Tenho em mim todas as liberdades do mundo e ninguém me dirá como viver ou como morrer.
Escrevo este artigo enquanto cidadã preocupada com o extenso debate sobre o «Manifesto a favor da Morte Assistida», mas sobretudo como profissional de saúde, daí sentir responsabilidade acrescida.
Filipe Rodrigues Montalto nasceu em Castelo Branco, provavelmente em Setembro de 1567, filho de António Aires, boticário, e de Catarina Aires, família judaica, tendo sido baptizado em 6 de Outubro desse ano, na Igreja de Santa Maria do Castelo, sendo, por isso, cristão-novo, foram seus padrinhos Manuel Viegas e Guiomar Henriques. Era sobrinho-neto de Amato Lusitano, por via materna.
Tenho medo dessa morte triste e vagarosa, do seu rasto viscoso na memória daqueles que me amam como sou, na força e beleza de um ser humano inteiro e consciente, sábio e louco, bom e mau, egoísta e generoso. De todas as formas, no entanto, morrerei sempre vivamente contrariada, isso é certo, a atirar os meus últimos pensamentos para a cegonha branca no fundo azul do céu, para o sorriso deles quando eram pequenos e me agarravam a mão. Pelo menos é assim que eu gostava que fosse.
O Manifesto apela ao direito de cada um decidir a sua própria morte, reclama o direito a uma «morte assistida». Tal expressão não deixa de ser um eufemismo, pois todas as mortes são ou devem ser medicamente assistidas.
Li aqui há dias em documento da “Pordata” que a taxa de analfabetismo em Portugal no censo de 2011 estava nos 5,3% e que em Idanha a Nova estava em 20%.
Depois de ter assistido a vários Programas televisivos, nomeadamente o “ The voice Portugal “ que vai repetir-se em 2016 nos mesmos moldes e com os mesmos jurados, pesa-me concluir que a identidade do nosso País anda por caminhos que nada honram a herança legada pelos nossos antepassados e por todos quantos querem e desejam um Portugal genuíno,
O Homem, em atividades rurais numa pequena propriedade que herdou, praticava aquela máxima - mente sã em corpo são.
Na campanha de 2015/2016, o lagar dos Calvos já só funcionou durante sete dias, quando há décadas atrás o tempo de laboração se estendia por mais de um mês. De ano para ano vai aumentando o número de “desertores” que procuram novas modas e facilidades.
O cidadão Francisco Freixo foi vítima da "besta" ao fechar o ano 2015 e continua espoliado em 2016. A "besta" não arreda pé e não devolve o que roubou e levou para a toca.
Todos somos políticos. A começar pelos que gostam de dizer que os políticos são uns malandros, e que só querem é “tacho”. A começar por estes. Com estes comentários influenciam o amigo, o colega e o vizinho. Isto não é ser político?
Pouco ou nada direi das eleições presidenciais. Só foi pena não terem surgido melhores candidatos. Por exemplo António Guterres e Leonor Beleza.